APRENDER BRINCANDO
No dizer de Miranda:
Prazer e alegria não se dissociam jamais. O “brincar” é
incontestavelmente uma fonte inesgotável desse dois elementos. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira sempre estiveram presentes na vida do homem,
dos mais remotos tempos até os dias de hoje, nas mais variadas
manifestações (bélicas, filosóficas, educacionais). O jogo pressupõe uma
regra, o brinquedo é o objeto manipulável e a brincadeira, nada mais é
que o ato de brincar com o brinquedo ou mesmo com o jogo. Jogar também é
brincar com o jogo. O jogo pode existir por meio do brinquedo, se os
brincantes lhe impuserem regras. Percebe-se, pois, que jogo, brinquedo e
brincadeira têm conceitos distintos, todavia estão imbricados; e o lúdico
abarca todos eles.
Quando uma criança brinca, demonstra prazer em aprender e tem oportunidade de lidar com suas pulsões em busca da satisfação de seus desejos. Ao vencer as frustrações aprende a agir estrategicamente diante das forças que operam no ambiente e reafirma sua capacidade de enfrentar os desafios com segurança e confiança. A curiosidade que a move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Assim, seria desejável conseguir conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
A participação em jogos de grupo permite conquista cognitiva, emocional, moral e social para o estudante, uma vez que poderão agir como produtores de seu conhecimento, tomando decisões e resolvendo problemas, o que consiste um estímulo para o desenvolvimento da competência matemática e a formação de verdadeiros cidadãos.
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